Muitas vezes achamos que escrever sobre determinado assunto não é nossa tarefa. Que fazer determinado trabalho não é nossa tarefa e dar opiniões sobre determinados fatos também não é nossa tarefa. Notamos com o passar do tempo que deveríamos ter escrito, feito e opinado. Principalmente quando grande parte do que é escrito, feito e opinado foge da realidade do cotidiano ou de quem conhece o assunto. E no mundo, para sermos mais exatos, existe muito “ferreiro fazendo serviço de carpinteiro”.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Os Aproveitadores de Eleição
Devido á pedidos, posto meu comentário sobre as eleições de 2010 e sobre como alguns se portam aqui em SC
Estamos ás vésperas de outra eleição e novamente nos encontramos entre o fogo e a frigideira: por que votar e, pior ainda, em quem votar? Eleição se ganha na urna e não no golpismo; porém, nem sempre é esta a impressão que temos.
No caso de SC, vivemos uma insatisfação política que vem de algumas décadas, com alternância de “elites” (no péssimo sentido da palavra) que somente sugam a máquina pública, fazem o jogo de poder em proveito próprio visando seu continuísmo político; não se elegem novamente em outro pleito por competência e sim por conchavos. Existe a mesma balela de sempre, entre um partido que se diz democrático, quando a lembrança que sempre nos vem á cabeça é o de escândalos, que vão desde a venda de precatórios até abonos concedidos na ilegalidade moral e ética, acordos tramados nos percursos por bordéis na metade do caminho. Pelo outro lado, o nome de determinada família que deve ser execrada dos meios políticos, pelo histórico de conchavos, trapaças e politicagem sempre envolvida. Podemos citar neste caso quando sumiu o dinheiro da festa da tainha, e o tão comentado depósito de dezoito milhões de reais no banco Santos um dia antes de falir, sendo que já estava em estado de falência e a imprensa já noticiava...quem era a Prefeita da capital mesmo?
Chega a ser nojento ouvir determinadas figuras, algumas hoje estão na reserva, criticarem a gestão da APRASC, e também discursarem sobre moralidade pública, ética e esquecer da sua imoralidade pública como profissionais quando na ativa; é terrível ouvi-los hoje criticarem o RDPM, porque a principal frase que diziam, quando ainda na ativa, era: “Enquanto eu for sargento mais antigo a decisão é minha e não devo satisfações para menos graduados...”, achando que a tropa vai esquecer que enquanto estava na ativa, embora não sendo oficial e sim Praça, foi o “Generalíssimo”, e agora vive tentando se firmar em tentativas patéticas de escalada políticas, por vezes no puxa-saquismo, tentando encostar-se em algum partido político para, com seu jogo nojento de intrigas e falsidades em busca do poder ser, mesmo depois de derrotado, chefe de alguma coisa... Talvez comandante da Guarda Municipal...será que acertei?
Dói os ouvidos ouví-los falar de respeito aos Praças e não lembrar o “sofrimento” dos mesmos enquanto estavam na ativa, em suas carreiras desastradas, com suas manobras para levar vantagem em tudo, começando pela Hora Extra e pela Operação Veraneio. É mais duro ainda, querer enganar a tropa com o discurso egoísta, egocentrista de que se fosse eleito iria trabalhar em prol da classe ou dos cidadãos, pois “sempre foi justo e ajudou quem pôde...”. Deviam lembrar que enquanto estiveram na tropa nunca fizeram nada de útil, além de intrigas e patifarias das mais diversas; não se conhece uma única ação sua em prol da classe. E ainda tem a cara de pau de querer passar uma imagem de homens probos.
Isso se chama ser APROVEITADOR DE SITUAÇÃO, ser uma fraude, uma comédia de humor negro, idiotice, charlatão. É um grande oportunismo querer aproveitar de uma situação de instabilidade política e se arvorar o salvador da pátria para a classe, posando de bons moços buscando fama em cima dos esforços verdadeiros de pessoas que deram sua cara á tapa enquanto estavam na ativa, no início da criação da APRASC, sendo estes sim perseguidos e alguns até excluídos. Mas estes sempre com dignidade e vergonha na cara.
Apesar de não existir uma CARREIRA que permita que o bom servidor seja reconhecido, todos conhecem quem é ou foi bom profissional, o incompetente e o puxa-saco. Pessoas sem moral para discutir e muito menos para defender os ideais da classe.
Cada dia, vemos mais estas figuras, aproveitadoras da situação, tentando pegar carona no momento, fazer propaganda pessoal e postar nota em jornal ou fórum, mentindo e tentando se passar por profissionais idôneos que nunca foram. E mais ainda, dizendo que sempre ajudaram seus irmãos, os Praças.
Falta vergonha na cara. Decência. E Consciência de que os Praças não esquecerem de como estes PARASITAS eram na ativa.
Vamos com força e fé nestas eleições, mas não descuidemos de nossos ideais.
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Fala meu prezado! Como está o filhote?
ResponderExcluirOlha, não sou contra a APRASC, mas não concordo da maneira como se apresenta. Idem em relação a ACORS.
Do jeito que está, as siglas estão mais importantes do que a Corporação e fica fragmentada o que é ótimo para o governante e fica mais fácil de manobrá-la.
Quanto aos políticos, a coisa não está fácil: cada dia uma promessas e mentiras diferentes.
Horário político deveria ser somente pelo rádio, sem 'jingles', marketeiros e etc e tal.
Fico por aqui.
Grande abraço