sexta-feira, 13 de novembro de 2009

TIPOS DE UNIVERSITÁRIOS....VAMOS RIR UM POUCO...

Para conhecermos um pouco da "fauna" que habita as Universidades Brasileiras...e também para rirmos um pouco...


Ofereço abaixo uma lista dos tipos que compõem a esquerda brasileira. A lista não pretende ser exaustiva, razão pela qual certamente será constantemente atualizada. É sempre importante lembrar que alguns indivíduos podem pertencer a mais de um dos tipos citados.


- O filhinho-da-mamãe revoltado. Ele teve tudo o que queria na infância: a mamãe fazia a papinha, dava na boquinha, depois ajudava-o a escovar os dentes, punha-o na cama e lia histórias para ele dormir. Ele acha um absurdo que o Governo não dê o mesmo tipo de tratamento a seus súditos, e é por isso que a fome e a miséria o revoltam tanto. Ele fica tão revoltado, que quer tomar o poder e garantir papinha para todo mundo - desde que possa continuar andando de carro importado e não precise se rebaixar ao ponto de dar uma esmola sequer para o mendigo que vem incomodá-lo nos sinais de trânsito. Encarnação máxima: Lindberg Farias.


- O lacaio do imperialismo. Ele faz tudo o que as grandes organizações globalistas mandam que ele faça. Se elas mandam que ele seja contra as armas, ele logo "descobre" um plano nacional para combatê-las; se elas mandam que ele combata o racismo através das políticas de cotas, é com ele mesmo. Ele também é encarregado de repetir os slogans e mantras que elas lhe passam, de forma que ele fala obsessivamente em" paz", "fim da violência" e "cidadania". E, como tem tantos poderes às suas costas, ele sabe que ninguém vai ousar contrariá-lo. Encarnação máxima: Rubem César Fernandes.


- O revolucionário senil. Ele já era comunista antes de Lênin - e já naquela época tinha cabelos brancos. Os anos foram passando para todo mundo, menos para ele, que não só continua tão velho e decrépito quanto já estava em 1917, como foi incapaz de ter uma idéia nova desde então. Naquela época, porém, ele ainda conseguia fazer alguns jogos lingüísticos habilidosos, e recrutar alguns otários para a causa. Hoje, com sua senilidade crescente, só escreve croniquetas desconexas e infantis, e seus amigos, meio constrangidos, pintam dele uma imagem de doçura e idealismo, quase de santidade. No fundo, porém, até seus amigos sabem que seu idealismo nada mais é que a fidelidade à mesma burrice durante quase um século, sem considerações para as conseqüências reais de suas idéias. Encarnação máxima: briga duríssima entre Leonel Brizola, Moacir Werneck de Castro e Leandro Konder,com leve vantagem para este último.


- O padre ateu. Ele não acredita numa única palavra da doutrina da Igreja a que diz pertencer, mas não vê nisso nenhum motivo para abandonar essa Igreja. Não, ele acha que é a Igreja que deve mudar para ficar mais a seu gosto. Tirem esse antiquado Jesus Cristo daí, e ponham Che Guevara no lugar. Esqueçam esse gordo aquinatense, bom mesmo é Karl Marx, um "instrumento do Espírito Santo". E, onde está dito no Evangelho que o cristão deve buscar primeiro o reino de Deus, leia-se que o cristão deve buscar primeiro criar o reino de Deus na Terra, por quaisquer meios disponíveis. Afinal, a Bíblia também é um instrumento de dominação social, e só o que ele gosta nela é válido - o resto é invenção capitalista. Encarnação máxima: a CNBB.



- O fresco politicamente correto. Sua consciência está constantemente a atormentá-lo. Ele se sente culpado pelos males do mundo, e só vê grupos oprimidos em todos os lugares para os quais olha. Ele não acredita mais em revolução, mas acha que todos temos obrigação de respeitar os "oprimidos", e não podemos ferir as suscetibilidades dos grupos de minorias. Nada, portanto, de piadas de negros, de judeus, ou de mulheres. É preciso, sempre, acompanhar o ritmo dos tempos e pensar exatamente igual aos liberais da moda na New Yorker ou no New York Times. Encarnação máxima: Caio Blinder.


- O líder negro alfabetizado. Ele teve uma infância pobre. Com muito custo, conseguiu uma vaga numa escola pública e, de lá, uma vaga numa universidade. Nunca aprendeu a ler nem a escrever direito, mas arrumou um título de "doutor", e, quando alguém lhe disse que ser culto significa ter um diploma, ele acreditou. Depois lhe disseram que seu dever de intelectual negro era lutar para que todos os outros negros tivessem a mesma trajetória que ele e, para isso, ele deveria negar a existência da nação brasileira, proclamando que a unidade da raça é mais importante que a unidade nacional, e combater o racismo pregando políticas de preferências raciais. E ele ainda se acha muito independente, sem perceber que seus fundos vêm de multinacionais e ONGs a serviço do globalismo. Encarnação típica: Hédio da Silva.


- A aluna de comunicação. Ela anda de carro importado, veste as roupas mais caras, viaja para o exterior sempre que quer, mas está sempre revoltada com seus pais, que a exploram e oprimem. Por isso, fica nas casinhas da Universidade fumando maconha, freqüenta raves e lê os índices dos livros de Marcuse. Nunca conseguiu ler nada além disso, mas tem idéias sobre tudo e todos, e acha que quem discorda dela é um reacionário ultrapassado. Algumas mais espertas descobriram que poderiam ganhar a vida pensando e escrevendo sobre sexo em grandes jornais, e finalmente encontraram uma utilidade para seu diploma; as outras enchem as redações de jornal com seus textos infantis, seus chinelos sujos, suas preocupações mesquinhas e sua incultura pomposa. Encarnação máxima: Regina Navarro Lins.


- O cientista revoltado. Ele acredita piamente que, de suas pesquisas, poderiam sair tecnologias que mudariam o mundo. Isso só não acontece porque o maldito governo neoliberal não lhe dá o dinheiro suficiente, interessado que está em manter o Brasil preso às garras das superpotências mundiais. Ah, mas num governo comunista, tudo seria diferente, pensa ele. Aí, sim, minhas idéias seriam respeitadas, eu seria membro de alguma comissão, trabalharia para o Estado com amplas garantias financeiras, e ainda por cima poderia mandar em um monte de gente. Enquanto o sonho não se realiza, ele vai extorquindo o máximo de dinheiro público que conseguir, e defendendo apaixonadamente as universidades públicas e "gratuitas". Encarnação máxima: Luiz Pinguelli Rosa.


- A feminista louca. "Dêem, meninas, dêem para quantos aparecerem, quantas vezes quiserem! Mostrem aos homens seu poder feminino! Ah, engravidaram? Três palavras para vocês: Aborto, aborto, aborto. Não deixem que as velhas estruturas machistas da sociedade ocidental, como a Igreja Católica, impeçam que vocês usufruam de seus corpos como desejarem. E se algum homem vier reclamar, mande-o calar a boca instantaneamente. Homem não tem direito a voz, porque é criatura inferior e porque só está interessado em nos oprimir. Mas, ainda assim, eu sou católica apostólica romana, e quero o apoio dos padres na minha campanha." E ela vai repetindo seu discurso maluco, rancoroso e incoerente, levando atrás de si uma massa de "alunas de comunicação da Universidade", de "padres ateus" e de "frescos politicamente corretos". Encarnação máxima: páreo duríssimo entre Narcisa Tamborindeguy e Marta Suplicy, com vantagem para a segunda.

domingo, 24 de maio de 2009

FANATISMO RELIGIOSO E ESTELIONATO FINANCEIRO

Antigamente, havia o conto do vigário. Hoje, está surgindo o conto do Dirigente religioso. Calote, estelionato, falsidade ideológica, promessa de lugar no céu... São casos de estelionato, abusos de toda a ordem. Tudo em nome de “deus”, (com letra minúscula, mesmo). Afinal, o grupo de eleitos está numa missão e eles são os “autênticos fiéis”, a militância de Deus. Junte-se a isto uma total ausência de respeito, tolerância e a vontade dos seguidores de aceitar qualquer bobagem apocalíptica. Assim temos o quadro completo.


Sempre Desconfie de pessoas sensacionalistas que fazem “previsões” destrutivas e que a qualquer custo tentem induzir você a gastar fortunas para “ajeitarem” sua vida. A crendice popular é uma «morada aberta» aos exploradores das fragilidades exibidas por qualquer cidadão que, em momento de desespero, nomeadamente em casos de doença, recorre ao que quer que seja na ânsia de pôr por ponto final ao seu sofrimento. Os sintomas do fanatismo, em grupo, são: orações, privações, peregrinações, jejum, discursos e martírios que podem terminar com o sacrifício da própria vida visando salvar o mundo das "trevas" ou do que ele entende ser "o mal". Ao menos quando os fiéis estão vendo...


Charlatões religiosos são o que mais há e existem histórias carregadas de misticismo, com solo fértil em mentes mais sugestionáveis O discurso dos Estelionatários Religiosos é puramente mercantilista, com a finalidade única do lucro, do benefício, enriquecimento pessoal. Desenvolve-se disfarçado nos bastidores, sempre atacando o respeito às liberdades individuais. O que interessa é o lucro. O Estelionatário religioso sempre procura e encontra um povo desesperado, que está disposto a pagar caro pelo alívio do seu sofrimento ou pela recompensa da sua ganância.


Um dos aspectos mais assustadores no fanatismo religioso é o fato de que os “iluminados”, precisamente porque se assenhorearam da verdade absoluta e são os procuradores de Deus para todas as questões humanas, nunca reconhecem um erro e não hesitam em valer-se da mentira para caluniar aqueles que eles julgam inimigos da causa.


São pessoas assim que fizeram algumas das coisas mais escabrosas da história da humanidade: Inquisição, Cruzadas, Guerras Religiosas, Escravidão, Conquista das Américas (com o extermínio de 80% dos índios), perseguições religiosas, conversões forcadas de inúmeros povos à força das armas, etc.… É incrível como dezenas de milhões de pessoas tenham sido perseguidas, torturadas, massacradas, assassinadas, esfoladas, queimadas, decepadas, evisceradas, quebradas, enforcadas, mutiladas, etc.


O discurso de tais farsantes, nas entrelinhas deveria ser esse: - “Dai mais dinheiro, dai mais do que 10%, dai tudo o que tiverdes e, se morrerdes de fome ireis para o Céu, direto, de carona em algum dos carros que foram comprados paras os filhos do estelionatário, carros este que utilizam para ir e voltar das boas e caras escolas particulares... esse dinheiro que vem do trabalho honesto e suado dos devotos. É muito consolador, Ó Irmãos, saber que a família do estelionatário pode viver em paz e conforto. Orai pelo estelionatário religioso, irmãos, ele é um enviado de DEUS. Aleluia, Irmãos!”.


Quem tem o espírito do fanatismo não dialoga, pois todos os que não concordam com suas idéias são infiéis, heréticos, merecem serem queimados nas fogueiras da inquisição. Está convencido de que só sua verdade há de prevalecer. Os textos religiosos tomados literalmente, fornecem a sustentação "teórica" do discurso do estelionato; acredita estar de posse de toda a verdade e por isso não se dá ao trabalho de levantar possíveis dúvidas, como confrontar com outro ponto de vista, ou desvelar outro sentido de interpretação. O fanático tem certeza e isso lhe basta.


Foi fanatismo religioso que fez muitos seguirem Jin Jones (Templo do Povo), Asahara (Verdade suprema), David Koresh (Ramo Davidiano), Jo Dimambro (Templo Solar) e tantos outros místicos ou charlatães que terminaram causando tragédias coletivas, noticiadas no mundo todo. A história conheceu também os histerismos coletivos da "caça as bruxas", a perseguição aos negros, índios, comunistas, homossexuais, prostitutas. O movimento da Jihad islâmica contra os "infiéis do ocidente" e a "guerra aos terroristas" do oriente.


O fanático desrespeita, desconsidera, é intolerante quanto ao modo de ser, pensar e agir do outro. Quer dominar o mundo de todas as formas com sua crença, pregam intolerância multirreligiosa, multicultural e multirracial, usando o espaço de liberdade democrática para espalhar o seu ódio e sua crença.


Quem tem telhado de vidro não atira pedra no telhado alheio. Ao invés de se preocuparem tapando o sol com a peneira, determinados “religiosos” devem se ater aos verdadeiros lobos em forma de cordeiro. Está na hora de tirar a sujeira escondida por debaixo do tapete. Estes religiosos que se “mostram revoltados” com a situação política das instituições do país, não dizem o que fazem e com quem fazem nas noitadas. Isso também é estelionato religioso. É vender uma imagem que não existe. Por exemplo, enquanto o Vaticano reprimia a Teologia da Libertação de Leonardo Boff, através do “cala boca” do Cardeal Ratzinger, (Atual Papa Bento XVI) patrocinava a entrada ilegal de vultosas somas na Polônia, para financiar o Sindicato Solidariedade e desestabilizar o governo polonês, num esquema de lavagem de dinheiro que envolvia os cardeais Cody, Marcinkus e Vojtyla (leia-se David Yellop).


O Banco Ambrosiano, em Roma, pertencente ao Vaticano, tem muita história pra contar...


O discurso que tais estelionatários utilizam é sempre o mesmo: a proximidade do fim do mundo, “profecias” e “aparições” que “confirmem” os “sinais” de que o fim dos tempos está muito próximo e o “Anticristo” já está circulando por aí... O quadro se completa se, além disso, for possível identificar um inimigo (real ou imaginado) responsável pelo atual período de decadência.


Conheço até um destes estelionatários religiosos, de uma pequena cidade aqui de SC que “inventou” um novo purgatório ( não reconhecido pela igreja católica, é claro!!) no qual existem "tantos Milhoes de almas"... uma salinha de espera do purgatório...e que vive rezando em Igrejas e cemitérios para “salvar almas”...obviamente, tudo isto bancado pelos “donativos” dos fiéis...viagens e mais viagens, que já incluíram Holanda, Portugal, Itália e carros novos para os filhos. Tudo isso “salvando” almas...até que levou um "corridão" dos filhos de uma "seguidora" na Holanda...


O estelionatário religioso usa argumentos pouco racionais, mas de grande efeito. Deus dá as coisas e faz o que quer. DESDE QUE ELE GANHE SUA PORCENTAGEM. Logo, se promete em nome de Deus, as chances de sucesso do golpe são grandes. Principalmente, se a vítima tem fé e segue uma religião cegamente. A possibilidade de uma pessoa lograr outra é quase infinita na religião.


Suas vítimas geralmente são as categorias econômica e intelectualmente mais baixas da população, com pouco acesso ao estudo, sendo mais crédulos, humildes e devotos das tradições religiosas mais arraigadas. É A PARCELA MAIS FÁCIL DE SER ENGANADA. Tornam-se as vítimas pelo ESTELIONATÁRIO RELIGIOSO, sempre dotado de um elevado componente de picaretagem e, por que não dizer, de ESTELIONATO FINANCEIRO que discrimina, ridiculariza e tripudia sobre a espiritualidade de outras religiões, reportadas como algo merecedor do "fogo eterno" e "coisa do demônio". A liberdade de pensamento é simplesmente suprimida pelo fanatismo religioso. O que está por trás dos novos fanatismos religiosos – independente de qual segmento religioso – é o seu principal perigo: quando o fanático religioso tenta reger as vidas de outras pessoas.


É preciso, sem dúvida, desenvolver o senso crítico contra os desvios da intolerância, do fanatismo e de certas manifestações de estelionato religioso. Mas não ocultemos os estragos causados. O fanático acha que pode exorcizar pessoas e coisas “possuídas pelo demônio", "combater as forças do Mal" ou "salvar a humanidade" do caos.


Estes estelionatários, verdadeiros “nazistas” que se fazem passar por líderes religiosos, ameaçam á todos de excomunhão. Para começar: só pode ser excomungado quem é e segue o catolicismo, que isso fique claro. Não adiantar “dar piti” e ficar vociferando para chamar a atenção... Principalmente quando não se consegue nem governar a própria casa. Indivíduos que sempre visam o lucro, na mais completa falsidade, são sempre os mais agressivos. Não querem dialogar, acham-se donos do mundo e de todos. E querem controlar a tudo.


O fanatismo é uma reação do recalcado do inconsciente do indivíduo. O fanatismo é alimentado por um sistema de crenças absolutas e irracionais que visa servir à um ser poderoso empenhado na luta contra o Mal. Para o fanático religioso, não basta adorar um Deus visto como Senhor absoluto, é necessário ser soldado dele na terra, lutar pela causa superior, pregar, exorcizar, forçar os "infiéis" ou "divergentes" à conversão absoluta, à qualquer preço.


O fanático não fala, faz discursos; é portador de discursos prontos cujo efeito é a pregação de fundo religioso ou a inculcação política de idéias que poderá vir a se tornar ato agressivo ou violento, tomado sempre como revelação da "ira de Deus". O fanático usa o discurso delirante, declarações, comunicados, que jamais se voltam para escuta ou o diálogo, exercício esse que faria emergir a verdade - não a "certeza". Acredita que "vale tudo" para difundir a "verdade única" que o tocou e o transformou para sempre.


O fato do sujeito se ver como o único que está no lugar de certeza absoluta, de "ter sido escolhido por Deus para uma missão", já constitui sintoma suficiente para muitos psiquiatras diagnosticarem aí uma loucura ou psicose. Pois visa de fato destruir em atos calculados "os impuros", "os infiéis", enfim, todos os que não concordam com ele. É "obra do Senhor", "o Senhor quer que eu faça", "foi a mão de Deus", "O único Deus é Allah", "só Cristo salva", "Jesus Cristo é o Senhor", "somos o Bem contra o Mal", "Em nome do Senhor Jesus eu ordeno..." etc. São mais do que frases, são efeitos de uma poderosa "fantasia da eleição divina" típico discurso delirante da salvação messiânica.


Outro indício de fanatismo é quando se perde o sentido de respeito e humanidade para com os diferentes, em nome de uma causa transcendente. Todas estas afirmações possuem uma visão que nega outros modos de crer e pensar. O mundo fanático foi dividido entre "os eleitos" e os que continuam nas trevas e que precisam ser salvos ou serem combatidos por todos os meios, pois "são forças do mal".


Faz parte da estratégia para atrair pessoas para novas seitas e igrejas, investir em programas produzidos para solitários que sofrem insônia e depressão nas madrugadas. Os desesperados sentem-se acolhidos com tais palavras mágicas e facilmente se sentem inclusos e maravilhados pela ilusão de nova vida e sentimento extremo de felicidade, numa igreja em que o fanatismo é o seu ponto cego. Existe em cada fanático um fascista camuflado, pronto para emergir em atos de exclusão e eliminação.


O sentimento que no fundo sustenta o fanatismo não é a fé, nem o amor, mas o ódio e a intolerância. O desejo do fanático "autêntico" é dominar o mundo com seu sistema de crença cheio de certeza. No plano psíquico, o lugar do recalque torna-se depósito de ódio e desejo de eliminar todos os que atrapalham o seu ideal de sociedade. Certa dose de paciência doutrinada o faz esperar-agindo para que a "idade de ouro puro" possa um dia acontecer.


São tão fanáticos os terroristas - suicidas muçulmanos como os fundamentalistas cristãos norte-americanos que atacam homossexuais, proíbem o ensino da teoria evolucionista de Darwin, obrigando aos professores ensinarem a doutrina criacionista tal como está na Bíblia, ou ainda, os protestantes da Irlanda do Norte que atacam crianças católicas ou os bascos que querem ser um país independente a qualquer preço, por meio do terror.


Concluindo, resumimos que, previne-se o fanatismo com uma educação de boa qualidade, que saiba promover a cultura geral, a tolerância e o respeito.

domingo, 10 de maio de 2009

Manual EPC para criação de Grupos Especiais

Esta postagem vai para aqueles sujeitos que profissionalmente se acham melhores que os outros; são aqueles “especiais” que quando estão juntos não falam com ninguém, fazem mala e quando estão sozinhos parecem crianças sem atenção...lembrando deles e para rir um pouco, aí vai:

P.S: Aprendam a preencher uma notificação de trânsito antes...sejam humildes...assim não precisam mais me chamar, já que são especiais...eh eh eh....

Manual EPC para criação de Grupos Especiais por Décio Leão *

A proliferação de grupos policiais que se intitulam “Operações Especiais” aumentam a cada dia. Todas as corporações querem ter um grupo desse tipo e às vezes até uma unidade policial convencional quer inventar um serviço especial, diferenciado, que é claro, irá ter o nome de “especial”.


A E.P.C. International (Embusteration Picaretation Corporation), tradicional organização mundial de embusteiros, incorporando-se ao espírito dos grupos especiais, colabora com a proliferação dessas hordas nos meios policiais através deste manual prático, que apresenta em dez lições, como criar um grupo especial.

1. SIGLA

É a primeira coisa que um grupo especial deve criar para poder ser um grupo especial. Antes de selecionar e qualificar pessoal, de adequar à legislação corporativa ao grupo e antes mesmo de operar, o grupo tem que ter uma sigla.
O grupo especial mais famoso do mundo, a SWAT de Los Angeles, chama-se oficialmente, apenas “Pelotão D”. Que coisa mais sem graça.

A sigla é fundamental para o marketing e para a identificação do grupo. O nome vem depois. Aliás, o nome tem tão pouca importância, que deve ser adequado à sigla, ainda que pareça uma coisa ridícula e sem nexo. Dê preferências a nome de bichos bravos e da fauna exótica. Afinal, quem liga para o nacionalismo.

A sigla pode ainda ser baseada em onomatopéias e ações. Para quem não sabe inglês, SWAT significa “tapa”. Alguns exemplos que ainda não foram explorados:

• G.O.R.I.L.A. - Grupo de Operações de Resgate, Intervenções Letais e Assaltos;
• P.O.R.R.A.D.A. - Pelotão Operacional de Repressão a Roubos, Assaltos e Desativação de Artefatos explosivos;
• L.E.O.P.A.R.D. - Liga Especial de Operações Policiais e Ações de Repressão a Delitos.

Obs: Se tentar escolher o nome primeiro, pode causar constrangimentos para o grupo, como ocorreu com a Brigada Independente Contra Homicídios e Assaltos (B.I.C.H.A.).

2. UNIFORME

A segunda coisa mais importante para criar um grupo especial é o uniforme diferenciado. Se o uniforme não for bem diferente da sua corporação policial, não existirá então razão para o grupo ser especial. Especial significa acima de tudo, ser diferente. Como o grupo especial vai operar se usar a mesma roupa dos demais policiais? Impossível. O hábito faz o monge.

Escolha um uniforme bem espalhafatoso, com muitos bolsos. Ponha bolsos nas pernas, nas mangas, na jaqueta, onde for possível, mesmo que você saiba que nunca vai usar tantos bolsos e que eles até atrapalham o uso dos demais equipamentos. Mas dão um visual bem legal e imagem é o que importa.

Preto e camuflado urbano são as cores preferidas, mas não são suficientes. Coloque adereços para chamar a atenção, como braçais cheios de letras de metal (isso também atrapalha a ação operacional, mas quem liga para isso) e boinas coloridas. Preferencialmente vermelha, ainda que a boina vermelha seja tradicionalmente a boina das tropas pára-quedistas.

3. BREVÊ

Grupo especial que se preze tem que ter um brevê bem embusteiro. E o pessoal não se contenta com símbolos simples, práticos, objetivos, de fácil identificação visual. Olha que coisa mais sem graça os símbolos da Volkswagem, do Mc’Donalds e da Microsoft, que a gente bate o olho e já sabe o que significa. Esses especialistas em comunicação visual estão por fora. Não entendem nada de grupos especiais.
O brevê de um grupo especial tem que mostrar tudo o que o grupo faz. Quanto mais cheio de bagulhos, mais operacional será a imagem do grupo.

Dicas para fazer um bom brevê de grupo especial: ponha uma caveira. Todo grupo especial brasileiro tem uma caveira. Uma caveira bem feia, zangada. Ponha agora uma faca. Pode ser de baixo para cima, de cima para baixo, de lado, de frente para traz. Mas ponha a faca. Ponha agora uns raios. Uma boina. Um chapéu de selva. Metralhadora e fuzil. Não pode faltar a metralhadora e o fuzil cruzado. Que tal agora por no brevê uns ramos, umas folhagens, talvez uma floresta inteira, pois o grupo especial também atua na selva.

Está faltando um cara descendo de rapel. Ele pode sair do olho da caveira e invadir o nariz, ao mesmo tempo que uma viatura dá um cavalo-de-pau na boca da caveira e um grupo tático arromba a porta do prédio próximo ao pescoço da caveira. É bom achar um lugar para o “sniper” e para os mergulhadores de combate. Faltou alguma coisa? O PÁRA-QUEDAS!!! Cadê o pára-quedas? Ponha um pára-quedas.

4. ARMAS

Muitas armas. Um grupo especial precisa estar bem armado, preferencialmente com armas frias, de origem duvidosa, calibres não convencionais, que tornem impossível qualquer rastreamento ou perícia. Ainda que oitenta por cento das ocorrências com reféns sejam solucionadas sem o uso de armas de fogo e que a maioria dos tiroteios ocorram com armas curtas e ainda que ninguém saiba usar as armas (e às vezes sem saber para que servem essas armas).

A quantidade de armamento deve ser capaz de impressionar qualquer colecionador. No mínimo, três pistolas e um fuzil para cada operador do grupo. Aonde enfiar esse monte de armas? Pergunte aos presidiários. Eles têm técnicas muito boas.

5. VIATURA

A viatura do grupo especial precisa ter basicamente, insufilm. Transparência meio por cento. O vidro tem que estar preto o suficiente para ninguém ver o que se passa dentro da viatura. A pintura externa também precisa ser bem caracterizada, com um monte de penduricalhos, logotipos e é claro, a marca do patrocinador.

Como já foi apresentado anteriormente, a viatura tem que ser diferente. Se ficar parecida com as viaturas da corporação, não será viatura de grupo especial. Nada de pinturas de discretas, apenas para identificação interna. Tem que aparecer bastante. Na dúvida, pendure uma melancia.

6. CURSO

A formação de um policial de tropa especial não é fácil. Tem que ser forjado à moda antiga, como nossas avós faziam pão caseiro. Muita porrada na massa.
Basicamente, o curso precisa de três elementos: corrida, flexão e água. Comece o curso correndo loucamente, sem parar. A primeira corrida só termina quando pelo menos cinco participantes pedirem desligamento do curso.

Em seguida, aplique flexões de braços, cangurus e outros exercícios físicos até a fadiga muscular completa. Se ainda sobrarem candidatos ao grupo especial, jogue-os em uma piscina funda até alguém se afogar. Não importa que a porcentagem de ocorrências do grupo especial em ambiente aquático seja zero. O que importa é mostrar o quanto é difícil fazer parte do grupo especial.

Importante: Esqueça técnicas policiais, táticas, treinamento de tiro e avaliações psicológicas. Isso custa caro e pode mostrar aos novos candidatos um lado obscuro do grupo especial que não precisa ser mostrado para ninguém.

7. CHEFE APARECIDO

O chefe é a alma do grupo especial. Ele tem que carismático e boa pinta, mas principalmente aparecido, vaidoso, arrogante e orgulhoso. Afinal, é ele que irá divulgar o grupo especial, estar à frente das entrevistas, nas capas de revista e manchetes dos jornais. Imaginem um chefe de grupo especial que não gosta de mostrar o rosto na imprensa, como os ingleses do SAS ou os franceses do GIGN? Esses europeus não sabem o que estão perdendo em termos de popularidade. Sem dizer que são um bando de medrosos paranóicos, achando que os terroristas são vingativos.

E a atuação artística do chefe aparecido não pode se limitar em sair abraçado com bandido no final da ocorrência. Tem que aparecer em programas de entrevistas, colunas sociais e em ocorrências de outras especialistas, como brigas em jogos de futebol televisionados e quem sabe, puxar o trânsito durante uma boletim especial do telejornal.

8. IMPRENSA

A tropa é o reflexo do comandante, já dizia o antigo ditado militar. O grupo especial não pode perder as oportunidades de aparecer na imprensa. Como diz o lema, “ser e aparecer”. Tem que estar sempre na mídia. Use todos os recursos da vida moderna: jornais, revistas, televisão, internet e tudo mais que possa divulgar o grupo “mais secreto da polícia”. Sim, porque se não houver a chamada de que o grupo é ultra-secreto, a “arma” mais bem escondida da polícia, pela primeira vez (na semana) revelada aos telespectadores, tão secreto, mas tão secreto, que nem suas mães sabem onde trabalham, com certeza não haverá audiência.

Apresentação padrão que não pode faltar ao grupo especial: descida de rapel com invasão de sacada e tiro em bexiga. Além da imperdível entrevista do chefe aparecido com a tropa ao fundo, todos com bala-clava e empunhando armas. Matéria no programa do Otávio Mesquita é o bicho, mas se conseguir aparecer no banco de convidados especiais da Luciana Gimenez, será a glória do grupo especial.

9. PACTO SECRETO

O penúltimo, porém não menos importante elemento de criação do grupo especial é o pacto secreto entre seus integrantes. Vale qualquer tipo de ritual místico que dê um ar de compromisso sagrado: beber sangue de galinha, furar o dedo com a faca especial do grupo, usar o anel secreto, tatuar o símbolo do grupo no peito.

O mais importante é que os integrantes do grupo especial se sintam como uma polícia à parte da corporação, acima das leis, regulamentos e dos comandantes. Aliás, acima até mesmo dos demais colegas de trabalho, que a partir de agora devem ser encarados como uma sub-raça, seres inferiores, de pouca luz, que não possuem as mínimas condições de sequer limpar as botas do grupo especial.

A postura dos integrantes do grupo especial é fundamental para o sucesso do grupo: silêncio absoluto, reuniões secretas, jamais comentar o que ocorreu com outras pessoas, principalmente se ocorreu alguma desgraça na ocorrência (que foi por culpa do refém, provavelmente). Nunca cumpra ordens superiores. Lembre-se de que o grupo especial está acima dessas frescuras.

10. ESCÂNDALO

Todo grupo especial tem seu escândalo. Morte de reféns, execução filmada pela velhinha da janela, envolvimento com traficantes e outros criminosos, chefe denunciado por corrupção. Vale qualquer tipo de escândalo. Mas não se preocupe com esse item, pois seguindo as dicas deste manual, somando-se a incompetência do chefe, a incapacidade técnica, incompetência, arrogância e orgulho, logo levarão o grupo especial à ruína.

Com sorte da sociedade, isso poderá ocorrer antes mesmo que o grupo comece a atuar. Boa sorte e que Deus nos proteja.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

MOTIVO DE ALEGRIA !!!

Estou alegre, acabei de descobrir que minha monografia sobre segurança pública foi postada no FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. O convite para enviar meu trabalho foi feito pelo Ten Cel PMSC ALDO ANTONIO DOS SANTOS JÚNIOR.

Obviamente que alguns membros de ONG's podem torcer o nariz para o que escrevi, assim como aqueles que se julgam "intelectualmente favorecidos" e nunca levantam a bunda da cadeira para ver como é o mundo real. Exitem muito "cientista de gabinete", que critica, dá a solução e é aplaudido, mas nunca saiu da proteção de seu gabinete.

Realmente, é muito gratificante ver quando nosso trabalho é reconhecido. No Brasil existe um certo preconceito quando um Policial de graduação baixa escreve algo de forma intelectual, e geralmente as pessoas acham que só existe intelectualidade no oficialato. Criou-se a imagem de que os Praças da PM somente jogam futebol para passar o tempo e trabalham "fazendo bico" para complementar a renda familiar.

Como vivemos numa sociedade que engole e aceita tudo que a mídia mostra, não avalia e nem questiona,influenciada por filmes e seriados "mirabulescos", mostrar como agem os profissionais de Segurança pública no Brasil, suas particularidades que são influenciadas pela região onde moram, muitas vezes parece ser impossível. Um bom exemplo disso é o seriado "FORÇA TAREFA", da rede Globo, a meu ver cheio de equívocos grotescos e fantasiosos demais...isso quando não misturam as funções das Polícias ( Delegando comandando PMs, por exemplo...)


Para aqueles que desejam conhecer a obra que estáá disposição, o endereço é http://www.forumseguranca.org.br/referencias/participacao-comunitaria-e-inseguranca-publica

Em tempo: Gostaria de tornar público e dar os Parabéns ao Sd PM CHAVES, da PMSC por ter concluído seu DOUTORADO EM SOCIOLOGIA POLÍTICA na UFSC.

domingo, 1 de março de 2009

Feira Internacional de Cultura e Artesanato

A FEINCARTES- Feira Internacional de Cultura e Artesanato sempre é um SUCESSO. Em sua primeira edição em SC, no ano de 2008, impressionou tanto na quantidade como na qualidade do público visitante que ultrapassou as 60.000 pessoas durante todo o evento. Ela é montada no espaço do CENTROSUL, ao lado da passarela Nego Quirido.


A satisfação dos expositores e o grande número de renovações para a edição 2009 é a melhor prova desta afirmação. Com mais de 14 países, entre eles Rússia, Angola, Quênia, Índia, Paquistão, Líbano,Marrocos, Turquia, Portugal, Holanda, China, Colômbia e 18 estados brasileiros como expositores é uma boa forma de conhecer valores culturais interessantes e artesanato de outros locais.

O evento foi realizado numa das capitais mais modernas e belas do Brasil – FLORIANÓPOLIS/SC, localizada no centro do MERCOSUL e com uma das maiores rendas per capta do País. De 03 a 12 de abril/2009, a II FEINCARTES/SC – Feira Internacional de Cultura e Artesanato de Santa Catarina.


Uma boa dica é a culinária presente nos estandes, realmente interessante e saborosa: licores finos do Norte do Brasil, doces e vinhos de Portugal, vodka Russa legítima e a grande chance de fortalecer amizades com pessoas de todo o mundo. VALE A PENA CONFERIR.


DICA BÁSICA: O ingresso ao interior de feira é através de Ingresso pago e vá com bastante tempo e disposição. Uma vez lá dentro, é impossível não ficar maravilhado.

Mais informações no site http://www.feincartes.com.br

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

INTRIGAS NO AMBIENTE DE TRABALHO

Elas estão por toda parte. As intrigas. Pra todo gosto. Às vezes explícitas, outras vezes às escondidas, habitando o ambiente corporativo. É “cobra engolindo cobra”. Nas Instituições públicas ou iniciativa privada, solta pelos corredores, salas, banheiros... Em geral dissimuladas, o que torna perigosíssimo, porque ocorre uma reunião por afinidades e dedicam-se a destilar veneno, rancor, frustração, mágoa e ressentimentos contra quem é considerado “certinho”.


A pessoa que inventa fatos, que cria versões acerca de um acontecimento, distorcendo-o ou mal interpretando, provoca conflitos gerando intrigas. O perigo é quando esta pessoa vive adulando os superiores e sempre visita o Chefe no final do expediente para fazer os “comentários gerais”. O invejoso é malicioso, Inseguro, medroso, covarde, com baixa auto-estima, em geral bajulador e puxa-saco Aí o perigo é grande e é preciso cuidado. A inveja gera a fofoca e esta a intriga. A fofoca decorrente da inveja já abalou mercados, derrubou Chefes, arruinou casamentos, destruiu famílias. O fofoqueiro adora uma panelinha. “Os que se parecem se juntam”, dizem os franceses.


Por conta da intriga, promoções justas deixam de ocorrer, boas idéias são rejeitadas, trabalhos inovadores são desmerecidos, profissionais competentes são despedidos ou ficam esquecidos, só sendo lembrados quando “a coisa aperta” e os medíocres, flagrados em suas mediocridades, não têm mais a quem recorrer. Mentira é a arma dos incompetentes e é muito usada, gerando muitas dificuldades. Falsidade e mentira juntos então, é um mal irreversível: uma doença crônica e degenerativa.
Não só no trabalho, como em todas as relações sociais e pessoais humanas a falsidade é presente. Inveja, ódio e medo de perder posição ou ser superado fazem o ambiente de trabalho ter tanta falsidade e muita gente confunde profissionalismo com falsidade.


O invejado não consegue, às vezes, colocar o seu talento a serviço da organização em razão dos maus fluidos do espaço profissional, incomodado com a influência negativa, não consegue produzir em paz, não se sente bem no trabalho e, conseqüentemente, não produz o que pode com os conhecimentos e capacidades que possui.


O fofoqueiro só fala pelas costas, gera intrigas. É um covarde. Não tem coragem de olhar no olho de quem ofende com suas perversidades. Vive fazendo fofocas, criando embaraços, injuriando e difamando os companheiros de trabalho, quando não inventando mentiras, com o objetivo de aniquilar o “certinho” a qualquer preço, seja por possuir a inteligência que gera idéias brilhantes ou por ser um trabalhador ferrenho, que tira leite de pedra e é gente que faz.


A fofoca causa prejuízos altíssimos às empresas e repartições públicas. Segundo a BBC, em matéria jornalística de 22 de maio de 2007, cerca de 13% dos 28,9 milhões de trabalhadores britânicos admitiu gastar pelo menos duas horas semanais fofocando com os colegas, o que indica que gastam 7,4 milhões de horas semanais “fuxicando”. Como o salário médio na Grã-Bretanha é de 11,71 libras por hora, o estudo concluiu que as empresas perdem mais de 86 milhões de libras por ano (cerca de R$ 345 milhões) só com a fofoca.


Em tempo: a 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-SP) deu ganho de causa a um ex-empregado do BankBoston Banco Múltiplo S.A., que foi vítima de fofocas e intrigas causadas no ambiente da empresa, tendo sido condenados o invejoso e a empresa que não tomou providências contra o intrigante. Tenham cuidado com o precedente...fofocas, vaidades, panelinhas, pessoas que só freqüentam locais para falar dos outros e fofocar...


O que leva a falsidade no trabalho é apenas uma simples questão de convivência, escondendo um clima ruim que existe no relacionamento entre pessoas, e que ajude a obter vantagem sobre a outra. Quem nunca viu àquela cena: "fulano, que pena que deu errado. Foi uma fatalidade" e, assim que este vira as costas: "ele tinha que se ferrar mesmo. É muito chato e muito besta. Espero que seja demitido"? Todos já viram isso. O que essas pessoas não sabem é que não precisa disso. Dá muito bem para trabalhar com pessoas que não gostam declaradamente uma das outras. E se acha que a outra não sabe que você não gosta dela, engana-se: só está gastando sua energia à toa para fingir.


Pessoas de bom senso, capazes, não precisam usar deste expediente para se dar bem na vida profissional. A falsidade no ambiente do trabalho é a pura demonstração de incapacidade, querendo compensar para alcançar resultados na carreira. Ela é maligna em qualquer lugar, em qualquer momento ou circunstância, pois conviver com gente assim não existe coisa pior no mundo.


se tiver que dizer alguma coisa de um amigo ou de algum colega de trabalho, chame a pessoa e fale aquilo que deva falar, da mesma forma que critique algo de errado de forma quer a pessoa possa parar para refletir e consertar o erro ou possa elogiar as coisas bem feitas de um amigo ou colega de trabalho, mas tudo de forma que a pessoa não se sinta prejudicada por você, ou seja, que não esteja sendo falso com essa pessoa. Dessa forma a gente pode solucionar uma série de problemas e de desentendimentos que existem no nosso meio e para isso é necessário que se tenha um caráter verdadeiro, sincero e acima de tudo, que seja construtivo para todos.


Não existe nada mais sórdido e eloqüente do que a falsidade. Em nome dela os seres humanos se corrompem e ludibriam seus semelhantes e são capazes de cometer até atrocidades. A falsidade é um dos piores lados do ser humano. Aquela pessoa que se chega com carinha de anjo, mas por trás se esconde um verdadeiro monstro, fingindo ser aquilo que nunca foi.


A falsidade e a mentira são as armas dos covardes, dos fracos de personalidade, daqueles que acham que mentindo e inventando, podem galgar algum lugar ou obter algum sucesso. Pobres mortais.Esquecem que a falsidade é facilmente percebida. Muitos a acusam em seu olhar, no sorriso e até ao nos cumprimentar...


A mentira é uma história criada, que pode ser premeditada, ou instantaneamente inventada e que por assim ser, quando reindagada, pode ser modificada. Para cobrir uma mentira, sempre, outras e novas, vão sendo criadas. Já a verdade é única. É o fato real, que visto, vivido, sabido ou sentido, na memória ficou gravado, podendo ser por muitas vezes repetido, que não altera o seu final. A falsidade em sua concepção traz á pessoa certos proveitos. Omitir sua condição ou se mostrar de maneira diferente para levar vantagens, obter lucros, ascensão social, desmoralizar outras pessoas entre outros.


Essa parece ser a ética do mundo.


A lição que fica é de que, a falsidade tem a perna curta. A verdade sempre triunfará É claro que, para isso, todos têm que ter um alto conceito sobre profissionalismo. Assim, mesmo não se agüentando, fariam de tudo apenas para que o serviço prosseguisse em seu fluxo normal. O duro é que muita gente não sabe separar o pessoal do profissional (embora neguem), e necessitam utilizar deste artifício para que saia "mais ou menos", porque sempre uma vai dar toques sutis para tentar ferrar a outra.


De fato, não é fácil lidar com pessoas em quem não se pode confiar, especialmente quando elas nos magoam o tempo todo. No entanto enfrentar este e outros tipos de pessoas e problemas na vida pessoal e profissional é fato. O ambiente de trabalho, geralmente, é um cenário de competições, com regras mais ou menos claras. Essa competição é da natureza humana e descobrir coisas ruins nas pessoas também não deveria ser surpresa para nós, pois todos temos coisas que aos olhos dos outros podem ser ruins. Então, em nosso mundo de imperfeições e de competição acirrada, torna-se necessário aceitar essa realidade, estabelecer limites do que não suportar e avaliar com bom senso as atitudes a serem tomadas.


"Eu prefiro que não gostem de mim pela honestidade do que gostar pela falsidade".

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

DE HOMEM PARA MULHER...

“O amor mostra sinais que não podem ser equivocados”.
Voltaire


Vivemos uma época de debates e descobertas. Acho interessantes os vários pontos de vista em determinados programas e revistas, mas sempre noto que há poucos homens dialogando nos mesmos.


Como homem, e tendo em meu círculo de amizades várias mulheres, de idade, cultura, grau de instrução e profissões variadas, já ouvi algumas vezes estes comentários: “...Todos os homens são iguais”, “...homens são insensíveis...”, “... são individualistas...” “... por quê agem assim ? ...“.


O senso comum não é tão comum assim...


Vale a pena lembrar que, acima de tudo, para se compreender ambos os lados é necessário cada lado tentar conhecer o outro, não com preconceitos e suposições. Tentar conhecer o que há de belo no oposto e saber aproveitar isso ao máximo.


Do que a mulher gosta? O que ela quer? É o que todos os homens se perguntam. Como eu tenho que ser para agradá-la? Como eu tenho que tocá-la e beijá-la? Como atraí-la? E no sexo, o que devo fazer para ser um bom parceiro sexual?


Ao adquirir maior consciência de sua sexualidade e condição humana, após séculos de quase total submissão, a mulher procura atingir e mostrar todo o seu potencial intelectual, social e humano.


Homens e mulheres são diferentes, tanto no aspecto físico, como nas suas respostas psico-sexuais, mas principalmente na forma de ver, sentir e praticar o relacionamento. No relacionamento de um casal, por exemplo, há muitas diferenças, desde necessidades e maneiras como devem ser supridas até a forma de ver o mundo e as pessoas.


Mulheres gostam de se sentirem desejadas e queridas; amadas tanto pelo interior como pelo exterior; pelo intelectual e pelo físico. Gostam de fazer amor e não sexo.


Para a mulher, sentir que o seu corpo é aceito, sem precisar ser “perfeita” e ter os seios e o corpo de modelo capa de revista Playboy, ser alvo da atenção do homem, dentro e fora da cama, a conversa, o namoro, o beijo, cumplicidade e carinho são essenciais para manter o relacionamento, inclusive o sexual. Tudo faz parte de um universo interessante a ser cuidadosamente desvendado.


Por mais incrível que pareça, nós homens também temos nossas reclamações quanto á algumas coisas em nossos relacionamentos... demora na hora de sair, dúvidas na escolha do vestido para ir a um casamento, atenção a todo instante... É importante lembrar que, generalizando-se, culturalmente os homens foram e ainda são educados para ser o “chefe da casa” (alguns acreditam que somos, fazer o quê???...) e isto inclui ser provedor do lar, responsável por sua família, prole e companheira (ainda que não dedique quase nenhum tempo para isto).


Este “papel antropológico” do homem, pseudo-desempenhado por gerações nas sociedades patriarcais e não tântricas, sempre deu ênfase ao comportamento do caçador e do guerreiro, em detrimento da sensorialidade voltada para o carinho e afetuosidade. Porém, conheço homens que se derretem verdadeiramente quando falam de suas companheiras ou ao simples contato das mãos de uma mulher em seu rosto. Por quê ficar vexado em expor tal fato?


Os homens, não raro, pensam que não são desejados, pois as mulheres não manifestam seus sentimentos com a mesma intensidade. É mais que interessante que as mulheres saibam que os homens também têm seus receios e que existem ótimos homens em busca de mulheres que saibam o que procuram e que também ofereçam o que tanto cobram.


Assim como muitas mulheres adoram todo o ritual de côrte, carinho e romance, o mesmo acontece com muitos homens, porém sempre deve ser observada a educação, sensibilidade e delicadeza que tal momento exige. Em tempo: delicadeza não significa frescura, que isto fique bem claro. Assim como o homem não pode agir como um “predador faminto”, o "lobo solto da jaula” ou o “galinha”, a mulher não deve agir como “dondoca”, “mandona” ou “cachorra” (perdoem o palavreado). Tais posturas levam á demolição de todo o respeito que se busca.


É muito evidente que para ambos os sexos, muitos dos problemas existentes devem-se á falta de flexibilidade de ambos, implicando no endurecimento do diálogo, quando este existe e, a meu ver, na detestável e ridícula frase:


“- Quem gostar de mim terá que me aceitar assim; nunca vou mudar...”


Vale a pena refletir sobre isto. Observando diversos programas e entrevistas em emissoras de televisão, pesquisas acadêmicas de certos institutos e universidades, é surpreendente o que se descobre. O que se está escrito nas entrelinhas. Generalizando-se, em ambos os sexos buscam-se pessoas “cultas”, e quando são questionadas sobre o que seria uma pessoa com tal perfil, a resposta” é uma pessoa que lê muito...”. O divertido de tudo isto é que, quando um apresentador perguntou para uma entrevistada qual o último livro que leu, obteve como resposta um sorrisinho amarelo e um desajeitado “ não gosto de ler, detesto...”


Numa visão simplista, cobrava o que não oferecia...Inteligência e acréscimo de cultura são como músculos, precisam ser exercitados para aparecer...e devem ser ostentados com tranqüilidade para não parecerem arrogantes e agressivos...



Mulheres querem amor, paixão, respeito, cumplicidade, carinho, dedicação, educação, sinceridade ... Mas e nós homens, o que desejamos e esperamos de uma mulher?


Encontrar alguém que faça bater forte o coração e justifique loucuras, sonhos e fantasias. Que nos faça entrar em transe, babar na gravata. Que nos faça revirar os olhos, rir à toa, cantarolar dentro de um ônibus lotado ou no chuveiro...esquecer o futebol e a cervejinha com os amigos...ficar com cara de bobo, rindo para o passarinho que insiste em permanecer pousado na fiação do poste e “otras cositas más “. Não queremos que seja nossa mãe ou irmã, mas simplesmente a mulher a que dedicamos nosso amor, nosso carinho e nossa vida.


Também é extremamente apaixonante ver a mulher que amamos sair para o trabalho como uma guerreira, admirar sua conversa descolada e suas idéias do mundo...ela pode ser moderna sem perder a essência feminina. O homem sente-se orgulhoso em ter a seu lado, e não atrás como algumas mentalidades doentias dizem; uma mulher que demonstre ser profissionalmente sucedida, independente da área em que atua; que procure estar bem informada sobre diversos assuntos e mostre que é uma pessoa que goste de progredir, mas sem o “afetamento demagógico” que algumas utilizam para chamar atenção (“... não acredito em amor, só existe casamento por interesse...”).


E o amor não é um interesse?


Quando uma mulher começa com tal conversa, ao invés de mostrar uma imagem sofisticada, passa a ser considerada vulgar.


Há um ditado indiano que diz “ o homem sem a mulher é um cadáver “. Simplesmente ele não tem vida.


Adoramos as mulheres por diversos motivos: pelos olhares que amolecem o coração mais duro; pela maciez dos seus cabelos quando tocamos com a ponta de nosso dedos quando nos deixam acariciá-los; por vibrarem tanto com uma singela rosa quanto com uma jóia presenteada; por quando estamos intranqüilos nos darem um colo, permitindo-nos tirar um pouco das preocupações do mundo de nossa mentes; pelo jeitinho infantilmente delicado como chamam nosso nome nos momentos de carinho...não basta saber conquistar. É necessário saber seduzir...


A verdade também faz parte do jogo, pois as mentiras levam a mágoas que deixam sempre cicatrizes que afetam relacionamentos. Dizer a verdade dá menos trabalho que inventar qualquer mentira e quando se usam as palavras corretas, assumirmos nosso erros e limitações pode até ter certo senso de humor e garantir muitas risadas.


Cabe aos parceiros saberem compreender que o outro é diferente e não tem os mesmos desejos e necessidades que ele ou ela. Entender que há uma beleza na diversidade e que se ambos conseguirem tirar proveito dela serão muito mais felizes... Felizes dos homens e, com certeza, também das mulheres que conseguirem perceber isto.


Como diria Voltaire, “Se não descobrirmos nada prazeroso, pelo menos acharemos algo de novo “.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Caserna, Democracia e Segurança Pública.

Com a modernização das instituições policiais, principalmente no tocante aos profissionais que as integram, diversas considerações e dúvidas têm encontrado debate franco no seio da sociedade. A começar: qual a verdadeira função da Polícia na sociedade? Como ela é vista internamente? Como são, pensam e agem seus integrantes? Para se combater a criminalidade, é necessário que a instituição policial expresse confiança e respeito social. A começar internamente. Não se consegue o respeito de pessoas com opressão e regulamento arcaicos, draconiano. Por outro lado, a disciplina deve ser exemplificada de maneira sadia: a palavra convence; o exemplo arrasta! Não há forma de uma Instituição Policial prestar seus serviços – cada vez mais complexos - se no lugar da moral existir a hipocrisia... é a hiena trajada de cordeiro. A democracia a que me refiro não se restringe somente ás liberdades formais, não se define por uma igualdade que pouco ou nada significa; ela é participação organizada, coerência com o momento atual, respeito ás diferenças de pensamento, promoção das condições para uma vida humana digna, respeito sem distinção hierárquica e concretização crescente dos Direitos Humanos – Sim, Direitos Humanos é coisa de Polícia!!!Pois o Policial é uma coisa que nunca a mídia comente: HUMANO, TRABALHADOR e CIDADÃO. Logo, a questão da segurança está ligada ás políticas públicas – Desde a colocação de uma lâmpada em uma esquina mal iluminada até a doação de remédios por parte do governo – que consigam ordenar os investimentos no sentido de dar condições dignas de vida aos cidadãos e profissionais da área, com a possibilidade destes influírem nas decisões que digam respeito ás suas vidas. Não se policia uma sociedade com equipamentos ultrapassados, com veículos em frangalhos, rádios com defeito ou mesmo com postos e delegacias espalhados de modo irregular, sem efetivo suficiente. Uma polícia que com tais condições não realiza sua tarefa constitucional. Por outro lado, a mesma tem se tornado cada vez mais uma prestadora de serviços de saúde, em detrimento do combate e prevenção ao crime: alguém corta o pé, chama a polícia; tem crise renal vem uma viatura... um repasse de tais ocorrências ao Bombeiro Militar e hospitais, que tivessem ambulâncias, socorristas e enfermeiros dinamizaria o trabalho policial. O problema da dispersão de Policiais, designados para tarefas que não são ligadas aos objetivos da missão policial, ao mesmo tempo em que cortam a cidade de um lado para outro, a fim de cumprir sua jornada, em alguns casos cara para seus bolsos, tem menor eficácia em razão do cansaço propiciado. No seio da sociedade, devido ao distanciamento tomado na ditadura, criaram-se os pensamentos que a criminalidade é um mal que deve ser extirpado e o combate ao crime é responsabilidade exclusiva da polícia, sendo que este último e perigoso pensamento assemelha-se a tentar enxugar o chão da cozinha com a torneira da pia quebrada; uma atitude paliativa que nada resolve se a raiz da questão não for tratada com urgência e seriedade por pessoas competentes, e não por “policiólogos dedos-frios” (aquele sujeito que diz ser entendido em segurança pública, faz seu discurso em coquetéis buscando aprovação popular com pretensões políticas, enquanto mexe o gelo do copo de uísque com o dedo indicador). Pensa-se muito na dignidade dos destinatários das ações de segurança pública. É necessário ressaltar que os policiais também são cidadãos com direitos e deveres, ainda que a sociedade cobre somente este último, devendo a sua dignidade ser respeitada desde o momento em que adentra á organização que escolheu para trabalhar no primeiro dia de curso, tendo uma sobrevivência digna, a fim de poder exercer sua perigosa profissão com um mínimo de segurança para si e para os seus. Sem policiais bem treinados, civicamente preparados, bem pagos, livres de regulamentos arbitrários (que só servem para legitimar hierarquias discutíveis) e educados para servir á sociedade, não haverá possibilidade de assegurar uma vida de paz para a sociedade e a sobrevivência da corporação.